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Planejamento Coletivo para 2025: Fortalecendo a Agricultura Familiar Agroecológica e a Luta por Direitos no Mearim

acesabacabal



Nos dias 16 a 18 de janeiro de 2025, nos reunimos na sede da ACESA em Bacabal para refletir, planejar e fortalecer as ações que guiarão nosso trabalho no ano de 2025. Este seminário foi um momento de troca e escuta, com a participação das agricultoras e agricultores familiares, da nossa equipe, da diretoria e de parceiros e parceiras. Avaliamos o que já conseguimos realizar, refletindo sobre as linhas de base que construímos nos últimos anos e projetando os próximos passos.


A história da Acesa é construída sobre muita luta e resistência. Desde o início, nossa missão sempre foi junto aos agricultores e agricultoras familiares, fortalecer e assessorar seus processos de luta. Luta por direitos essenciais no campo da agroecologia, soberania e segurança alimentar e nutricional, educação, saúde, políticas públicas e incidência política. A luta por terra, comida de verdade, justiça social, saúde e educação é constante.


Raimundo Alves - Didi (Coord. Executivo da Acesa)
Raimundo Alves - Didi (Coord. Executivo da Acesa)

Raimundo Alves (Coord. Exec. da Acesa) afirmou no seminário: “As ações são desenvolvidas a partir das demandas locais, das necessidades básicas e das orientações dos parceiros. Nosso objetivo é construir atividades que fortaleçam a agroecologia e as demandas da Acesa na região do Mearim.” Essa perspectiva nos guia para fortalecer as iniciativas que já realizamos e traçar novas metas que impactam positivamente os territórios e as famílias que neles vivem.


Neste seminário, não apenas refletimos sobre os passos já dados, mas também avaliamos as ações passadas e as linhas de base que foram trabalhadas em cada programa. A partir dessa avaliação, conseguimos fortalecer aquilo que já vem dando certo e traçar novas metas para 2025, sempre a partir das vivências, necessidades e demandas dos territórios. Cada grupo se debruçou sobre os avanços de seus respectivos programas e encontrou formas de potencializar as práticas que impactam diretamente a vida das comunidades.



O seminário foi estruturado em três grupos de trabalho, cada um com um foco essencial para o fortalecimento de nossas comunidades:


Grupo de trabalho reunido
Grupo de trabalho reunido

  1. Produção Agroecológica e Comercialização Solidária: Aqui, discutimos como apoiar as famílias a produzirem de forma sustentável, respeitando os princípios da agroecologia e da solidariedade. Avaliamos as conquistas que nos aproximaram da soberania alimentar, e projetamos novas formas de fortalecer a comercialização de alimentos livres de veneno, garantindo qualidade de vida para todos e todas.

  2. Fortalecimento dos Sujeitos da Agricultura Familiar Agroecológica: Este grupo foi dedicado ao programa de empoderamento de famílias, mulheres, jovens e comunidades tradicionais. Discutimos e avaliamos o impacto de nossas ações na luta pela terra, território e direitos, e como fortalecer a formação política e o acesso a políticas públicas. Ao garantir a igualdade de gênero, raça e geração, seguimos construindo a transformação nas comunidades.

  3. Desenvolvimento e Gestão Institucional: No grupo focado em fortalecer a Acesa, discutimos como garantir a sustentabilidade institucional, sem perder nossa essência de luta e resistência. Avaliamos como a gestão pode ser mais participativa, transparente e solidária, para que a ACESA continue sendo um espaço de confiança, respeito e transformação.


Com essas reflexões, saímos do seminário mais fortes e com uma visão clara do que queremos alcançar em 2025. Avaliamos as linhas de base, registramos os avanços e os desafios, e reforçamos o compromisso de seguir a luta por um futuro onde a terra, a comida, a justiça e a igualdade sejam direitos de todos e todas. O trabalho da Acesa é o trabalho de cada pessoa que acredita na transformação, na agroecologia e na luta por um mundo mais justo.


Foto oficial do semninário
Foto oficial do semninário

É uma construção coletiva, reafirmamos nosso compromisso com a agroecologia, a justiça social e a transformação das comunidades no Mearim. Como sempre, seguimos unidos e unidas para criar um futuro mais justo, digno e solidário para todos e todas.


Viva a agroecologia!

 

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