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Nossa marca

Ao mesmo tempo que nosso trabalho com as famílias agroecológicas crescia, surgiu a necessidade do desenvolvimento de uma marca que identificasse e fortalecesse os produtores. A criação coletiva foi o caminho escolhido.

Tudo começou com visitas da equipe da Do Design Brasil às comunidades, procurando elementos que traduzissem a identidade local. Foram levantados nomes de pássaros, animais, árvores, expressões locais e utensílios.


O primeiro elemento de conexão mapeado foi o território do Médio Mearim, que abriga a maior parte das Comunidades que integram a ACESA.

 

O Rio Mearim corre nas terras do centro do Maranhão trazendo fertilidade e abundância para as populações que ali vivem. Após alguns dias de visitas de campo, foram escolhidos três candidatos à marca:

  • Quibane: objeto arredondado feito de palha da palmeira, geralmente usado no interior do Nordeste para catar/escolher e secar alimentos;

  • Pipira: nome de um pássaro comum na região;

  • Girau do Mearim: Girau é o estrado de varas sobre forquilhas cravadas no chão que serve para guardar utensílios. Nele, os pescadores se sentam na jangada. Também serve como armação de madeira sobre a qual se constroem casas, para evitar água e umidade. Já Mearim é um curso d’água que banha o estado do Maranhão. Esse rio nasce na confluência das serras Negra, Menina e Crueiras e desemboca na Baía de São Marcos, na altura da ilha dos Caranguejos.


Os três nomes passaram pela pesquisa no INPI para checar a disponibilidade do registro da marca e também a viabilidade de registro do domínio na internet. O nome Girau do Mearim foi o escolhido. O próximo passo foi a criação da imagem de maneira coletiva.


As comunidades escolheram diversos produtos que fazem parte do seu dia a dia. A equipe da Do Design Brasil ilustrou os elementos escolhidos, criando uma representação gráfica de elementos inseridos sobre o Girau que celebra a abundância e a agroecologia. Assim nasceu a nossa marca.

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Frutas e hortaliças

 

A produção agroecológica e o cultivo de hortaliças realizados pelas famílias camponesas são de grande importância para a alimentação e geração de renda. Essas atividades complementam a produção das culturas anuais, como arroz, feijão e milho. As famílias plantam, em seus quintais, hortaliças e frutas livres de agrotóxicos e que não causam impactos ao meio ambiente.


O objetivo é ampliar a produção das famílias que realizam as atividades de forma consorciada, além de gerar renda. Grande parte da produção é desenvolvida por mulheres e jovens rurais, garantindo gerações no campo com vida digna.

Cachaça Orgânica

 

A Cachaça Marmorana é produzida pela família do agricultor José Adalmir Rodrigues Dias, na comunidade Marmorana, Lago Verde (MA), respeitando saberes e aprendizados agroecológicos repassados de geração em geração. O resultado? Uma cachaça orgânica de melhor qualidade e sabor incomparável!

Produzida a partir de uma cana-de-açúcar cultivada sem agrotóxicos, adubos químicos solúveis e outras substâncias nocivas à saúde, essa cachaça artesanal tem recebido elogios dos apreciadores da bebida.

Artesanato

 

O trabalho manual realizado pelo grupo Josina's de Fibra teve início em 2015, graças ao projeto Agricultura Familiar de Base Agroecológica: Construindo Igualdade - que discutia a importância do trabalho das agricultoras e das Quebradeiras de Coco Babaçu.


A partir das atividades desenvolvidas nas formações sobre equidade, autonomia e visibilidade do trabalho produtivo feminino, agricultoras da Comunidade Centro da Josina, em São Luís Gonzaga (MA), se articularam e criaram o grupo de mulheres Josina's de Fibra. Formado por dez mulheres, o grupo desenvolveu alternativas para o aproveitamento das fibras de bananeiras na comunidade.


Nesses seis anos de história, as Josina's de Fibra têm se aperfeiçoado no ofício do artesanato. A confecção de produtos como bolsas, pastas e sacolas tem proporcionado às mulheres o fortalecimento dos seus saberes e empoderamento social e econômico.

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Polpas de frutas

 

A produção de polpas de frutas vem ganhando espaço, com a geração significativa de renda para aproximadamente 40 famílias envolvidas nessa atividade, além do reaproveitamento de frutos. As polpas da ACESA atendem a uma série de mercados, como venda direta ao consumidor e abastecimento de supermercados, bares, restaurantes, confeitarias, padarias, hotéis e atacados. O sabor das frutas também é incorporado a produtos industrializados, como iogurtes, bebidas lácteas, sucos, doces e sorvetes.


Em 2013, a ACESA percebeu a necessidade de construção de uma Unidade de Processamento e Beneficiamento de Polpas de Frutas. Depois de conversar com as famílias, identificaram-se algumas necessidades, como formação para o processamento e beneficiamento das polpas, treinamento para a implantação de Sistemas Agroflorestais (SAF) e apoio à implementação dos agroquintais para as famílias acompanhadas pela ACESA.


Hoje as polpas da ACESA contam com três unidades familiares de produção:

  • Polpas Preservida (3 famílias diretamente envolvidas) | Território: Estrada da Vitória. Poção de Pedras (MA)

  • Polpas Novo Horizonte (4 famílias diretamente envolvidas) | Território: Comunidade Centro dos Cocos. São Luís Gonzaga (MA) 

  • Agropolpa (10 famílias diretamente envolvidas) |  Território: Comunidade Santa Luzia. Lago Verde (MA)

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